terça-feira, 6 de dezembro de 2011

OFICINA 18





O jogo da oficina de hoje, teve como objetivo o registro da escrita correta de palavras e ainda pensar em palavras diversas.

 O jogo era BINGO, para isso cada criança recebeu uma cartelinha com seis quadrados em branco e devia escrever ali seis palavras que iniciassem com letras diferentes. Ainda receberam uma tirinha de papel que deveriam cortar em seis pedaços para servir como marcadores. A turma escolheu palavras diferentes, mas de escrita simples, apenas uma das crianças quis escrever bullying, porque sabe que sua mãe (uma professora) está trabalhando esse assunto com seus alunos.

Antes de iniciar o jogo conversamos sobre perder e ganhar e eles me disseram que a professora titular já tinha contado para eles “que às vezes a gente ganha e em outras perde, por isso o nome da brincadeira era jogo”. E então, começamos a brincar, eu sorteava uma letra do alfabeto móvel e quem tinha na sua cartela uma palavra que iniciasse com a respectiva letra marcava e ia assim até completar todas as palavras. Nesse momento tinha que dizer bingo e juntos conferíamos se o colega havia marcado tudo certo para ganhar seu brinde. Os brindes foram balões, tictac de cabelo, cola, lápis, régua, giz de cera, piranha, pulseira. E eles se divertiram muito, não queriam mais parar de jogar. A cada rodada havia uma regra, por exemplo, trocamos de cartela com o colega da direita, depois com o de trás, depois com o da esquerda e nessas rodadas ganhavam quem tinha marcado todas as palavras e ainda o dono da cartela que tinha trocado. Também numa rodada, só podia marcar as três palavras de cima da cartela e assim brincamos por muito tempo e eles curtiram bastante prestando muita atenção.

Depois registramos no caderno quantas palavras havíamos escrito, se tínhamos ganhados ou não brinde e o que.

A turma é maravilhosa e faz competição sem problemas.

MOSTRA PEDAGÓGICA



Na manhã do dia 19 de novembro, sábado, ocorreu na escola a Mostra Pedagógica, com o objetivo de expor a toda à comunidade escolar as atividades realizadas durante o ano letivo.

Todas as turmas, de pré a 8° série participaram e puderam mostrar a todos o que aprenderam ou ainda apresentar-se no palco principal da escola demostrando alguma das suas habilidades (dança, teatro, recitar poesias).

Nossa turma expos algumas atividades construídas com a professora titular e no espaço do PIBID colocamos os jogos que brincamos e alguns objetos que serviram de apoio para nossas oficinas. Infelizmente, poucos pais participaram, mas os que vieram puderam assistir as aprendizagens realizadas por seus filhos.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Oficina 16 e 17

Utilizando novamente o método de linguagem total, criei a oficina desses dois dias, para que pudessem ampliar seu vocabulário a partir de uma palavra já conhecida. Além disso, o principal objetivo era escrever de forma correta, ou seja, na linguagem universal, as palavras que tivessem escolhido.

Para começar contei que no caminho para a escola havia encontrado uma caixa. Junto à caixa estava uma história com o título de “A Caixa Maluca – Flávia Muniz” e que sozinha fiquei com medo de ver o que estava lá dentro.

Então, a proposta era que cada um colocasse sua mão dentro da caixa para tentar descobrir com o tato o que se escondia ali. Só depois podia mostrar para o resto da turma o que havia tocado.

No inicio, grande parte da turma estava com medo de por a mão na caixa. Eles estavam mesmo testando sua coragem, mas depois que o primeiro colega tirou da caixa um dado, o medo se transformou em muita curiosidade. E com o objeto já descoberto, o desafio era desenhá-lo e escrever em cada espaço a palavra correta. Depois com cada letra pensar em outras coisas que iniciam com a mesma.




Desenho do dado

D

A

D

O


DINOSSAURO


ANEL

DEDO

ÔNIBUS



A turma leva a sério todas as atividades propostas, mas nessa pude perceber que eles queriam saber mais e conseguir pensar em palavras “difíceis de escrever”.

A única regra do jogo era que não se podia repetir as palavras, se escrevesse anel com A, em outro A não podia colocar a mesma palavra. As crianças podiam consultar os cartazes, o caderno e até os colegas.

Em outras rodadas foram tiradas da caixa: escova, meia, óculos, prendedor, tesoura, cola, boneca, caneta, luva, bola, colher e sapo.

Como as letras A, E e O apareceram muitas vezes já estava difícil pensar em objetos que iniciam com elas, então, uma das crianças disse que escrevendo os nomes de pessoas ainda tinham muitas para colocar.

E eles foram bastante criativos, pensaram em palavras muito diversificadas. E assim se viraram testando, olhando, perguntando e principalmente aprendendo muitas palavras novas.




terça-feira, 25 de outubro de 2011

OFICINA 15

Nesta décima quinta oficina utilizei como recurso seis jogos. Esses jogos eram de níveis da alfabetização diferentes, para contemplar a todas as crianças da sala. A turma se dividiu em grupos e a cada rodada, com tempo determinado, podiam usufruir de um jogo. Antes da turma começar a jogar foi exposto todos os jogos e explicada as regras.

Os jogos eram:

1)      Alfabeto móvel: muitas cartas com as letras do alfabeto e os jogadores desafiavam-se entre si. Um escolhia um número e o outro deveria escrever uma palavra com o respectivo número de letras, por exemplo, 9 = BORBOLETA, 3 = LAR. Assim até o tempo se esgotar.



2)      Memória das Profissões: as crianças deveriam encontrar uma profissão e o instrumento utilizado, como por exemplo, músico = violão, jogador de futebol = bola. Ganharia o jogo quem conquistasse o maior número de cartinhas. Em cada peça do jogo, aparece o desenho e a escrita do que é.



3)      Dominó: peças metade com escrita e outra com desenho. É dada três cartas para cada jogador e a primeira é colocada no centro da mesa, sucessivamente deveriam encaixar outra carta que correspondesse ou a escrita ou ao desenho. Ganha o jogo quem terminar primeiro suas cartas.


4)      Quebra-cabeça: cartas de encaixar a escrita com seu desenho.




5)      Encaixe das sílabas: cartas com desenhos e sílabas separadas, as crianças deveriam encontrar as peças até completar a escrita correta da palavra correspondente ao desenho.




6)      Sabonete do alfabeto: cada jogador ganha 26 cartas do baralho do alfabeto (número de letras do alfabeto) e distribui as cartas com a face sem escrita para cima e cria uma ordem em sua mesa. Um jogador, a escolha do grupo, começa o jogo virando uma carta e escorrega como sabonete para encontrar seu lugar no alfabeto, coloca no lugar e vira outra carta. Quando encontra uma carta que já completou passa para o próximo jogador que faz o mesmo. Ganha o jogo quem colocar primeiro as cartas do baralho do alfabeto em ordem correta.


A turma é bastante participa e adora brincar com jogos, eles discutem em grupo as regras e até criam outras. Estão menos competitivos e se auxiliam quando preciso.

O registro da brincadeira foi feita no caderno, onde deveriam responder a essas três questões: *Com quantos jogos nós brincamos? *Qual o nome do jogo que você mais gostou? *Explique como se joga:

Na última questão as crianças tiveram um pouco de dificuldade, não conseguiam escrever aquilo que haviam vivenciado, foi preciso ajuda-los individualmente. Eles me diziam como jogaram e junto íamos escrevendo o modo de jogar. As três crianças que ainda não escrevem, fizeram o registo com o desenho do jogo e a cópia do nome do mesmo.


OBS: as fotos foram tiradas por uma criança da turma.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

OFICINA 14

Em comemoração ao dia das crianças a oficina de hoje foi uma confraternização com a turma de primeiro ano (que tem como bolsista do PIBID a professora Janaina Martins) juntamente com a minha turma de segundo ano. Para estimular a ludicidade entre eles, nos fantasiamos de bruxa e de Emília.

Nosso principal objetivo era o brincar, se divertir, ser criança e para isso criamos uma caça ao tesouro. Esse tesouro estava escondido dentro da sala e para acha-lo era necessário primeiro encontrar as pistas. As turmas se integraram muito bem e foram juntos a caça. Quem encontrava a dica podia lê-la ou pedir para outra pessoa ler. E quando encontraram o tesouro, todos animados, puderam reparti-lo e comer o seu pirulito.

Depois fomos para a pracinha da escola e brincamos enquanto a Professora Janaina fazia lindas maquiagens nos rostos, fantasiando todos do que quisessem.

As duas turmas se divertiram muito e era possível ver o brilho nos olhos das crianças em perceber o quando ser criança é prazeroso e que pode ocorrer em qualquer lugar.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

OFICINA 13







Na oficina de hoje resgatei uma brincadeira antiga e muito boa que exercita o raciocínio rápido e a escrita de palavras múltiplas – o jogo do STOP.

A atividade foi realizada em duplas, onde eles próprios se organizaram, fazendo então que os níveis de alfabetização se misturassem. A regra era escrever com a letra sorteada do alfabeto móvel uma sequência de palavras que iniciavam com a respectiva letra. As crianças escolheram para preencher: NOME, BRINQUEDO, COMIDA, ANIMAL E OBJETO.

O jogo foi de participação intensa e era possível vê-los pensando nas palavras para escrever, a dupla se ajudava e a cada rodada um era encarregado a fazer o registro na folha.

As crianças escreveram palavras simples, mas bem variadas, mostrando que possuem um vocabulário mais amplo. Dois alunos, que ainda não conseguem escrever, não queriam realizar a atividade, então os desafiei a fazer um desenho que iniciava com a letra sorteada e ao lado escrever que letra era. Outra dupla começou a inventar palavras quando não tinham uma resposta. Assim, a turma toda participou ativamente.

Após o jogo, como gostam de calcular, a atividade era resolver “continhas” de soma e subtração e com o resultado escrever uma palavra com o respectivo número de letras.

JOGANDO E APRENDENDO!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Oficina 12

Ouvindo o diálogo da turma em alguns dias, percebi que todos gostam de animais, uns tem bichinhos de estimação, outros tem medo e até alergia. Pensando isso e partindo da hipótese de leitura e de escrita criei a oficina de hoje.

Para fazer a aula de uma maneira diferenciada, não usamos as classes como apoio, sentamos no chão e usamos as cadeiras para poder escrever. Isso para as crianças perceberem que um objeto pode ser utilizado da maneira como quiserem, usando a criatividade. E a criatividade era importantíssima para atividade de hoje.

Levei várias fichas que continha à escrita e imagens de animais, cada criança devia escolher uma e fazer a mímica corresponde. Quando a turma descobrisse o que era, então, fariam o registro em suas folhas individuais.

As mimicas foram ótimas, todos tem facilidade na expressão corporal e adoraram o jogo. Analisando as escritas, é possível perceber que apenas quatro crianças ainda não estão na hipótese alfabética, os demais cometeram pequenos errinhos nas dificuldades ortográficas. A turma evolui junto a cada dia.

Oficina 11

Para a oficina de hoje, resolvi levar dentro da bolsa mágica uma surpresa para a turma. Algo no qual me pertence e eu gosto muito. As crianças ficaram loucas para saber o que era, mas antes contei que para aquilo que estava ali, nós íamos construir juntos uma história.

E para construir esta história precisávamos saber o que é preciso para contar uma história e fomos elencando de acordo com que iam falando:

PALAVRAS/ LETRAS - CANETA/ LÁPIS – PAPEL – BORRACHA – CRIATIVIDADE – ATENÇÃO – DESENHOS – PERSONAGENS – AUTOR - TÍTULO

Isso mesmo, o mínimo para começar a escrever uma história.

Então comecei a mostrar pequenas partes do que havia dentro da bolsa mágica. Primeira mostrei um pouco de lã, depois uma fita vermelha, por fim um pedaço de tecido azul e outro branco. E eles iam chutando o que era: Bruxa, Pipa, Palhaço, Roupa até que um dos meninos acertou dizendo que era uma Boneca parecida com o Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo, ou seja, de pano. Tirei da bolsa e todos puderam tocar olhar e revirar.


A turma estava muito agitada, foi preciso parar muitas vezes para que se concentrassem na atividade proposta, e então começou a discussão sobre o que íamos contar na história, os meninos queriam terror, as meninas queriam princesa, mas após decidiram por uma boneca que falava, e a história ficou assim:

A BONECA GISELE
AUTORES: TURMA 23
ERA UMA VEZ UMA BONECA BONITA CHAMADA GISELE.
ELA GOSTAVA DE FLORES E DE ESTUDAR. UM DIA FICOU MUITO DOENTE E NÃO PODIA IR NA ESCOLA E ENM PEGAR FLORES.
NO DIA 5 DE OUTUBRO, ELA FOI NO MÉDICO COM A MÃE E DESCOBRIU QUE TINHA UM BICHO DE PÉ.
ENTÃO O DOUTOR TIROU COM A AGULHA E ELA CHOROU.
NO DIA SEGUINTE, O PÉ DA GISELE SANGROU, A MÃE FEZ CORATIVO, DEU UM BEIJO E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.

Eles iam falando e eu registrava a escrita no quadro. Então, entreguei uma cartolina para cada grupo e eles deviam registrar a história como quisessem, de um modo que todos que olhassem conseguissem entender. Os grupos foram bem heterogêneos, um deles apenas desenhou a boneca, outro desenhou e escreveu o nome da história com os autores, o terceiro grupo desenhou qualquer coisa e tentou copiar a escrita do quadro, outro escreveu a história bem colorida e o último grupo desenhou em detalhes e escreveram toda história.



Portanto, usando o método analítico global pude criar uma história em conjunto, estimular a criatividade e desenvolver a sequencia de uma história, com ideia de começo, meio e fim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Oficina 10

Para hoje, resolvi levar jogos variados para brincar com as crianças, além disso um aluno foi escolhido para fotografar o que estamos fazendo.

Os jogos foram:

1) Lince: consiste em um tabuleiro com as letras do alfabeto maiúsculas e minúsculas. Cada jogador era representado por uma cor de tampinha e a cada três letras retiradas do envelope deveria encontrar a letra correspondente no tabuleiro.

2) Quebra- cabeça secreto: as crianças deveriam "descobrir" a letra inicial das palavras e montar a imagem do quebra- cabeça.

3) Jogo das palavras: um tabuleiro com o alfabeto em ordem, joga-se o dado e anda-se o número de casas correspondentes. Onde parar deve escrever uma palavra que inicia com aquela letra. Ganha que chegar ao fim primeiro e acertar a escrita das palavras.

4) Memória da higiene: jogo com as figuras e sua escrita correspondente.

5) Quebra- cabeça figura/palavra: encontrar a figura e sua forma escrita.

A turma foi dividida em grupos e passaram por todos os jogos durante um determinado tempo. Todos participaram e interagiram entre si.
Na fala das crianças foi possível perceber que o jogo da escrita das palavras foi o perferido pois era mais desafiador. O jogo do quebra-cabeça figura/palavra foi o menos escolhido pela turma, pois já haviam jogado no ano passado. O lince teve a cada grupo uma regra própria. O jogo da memória da higiene virou uma competição de quem era o melhor. O quebra-cabeça secreto foi o mais difícil pois nem todos conseguem ler e perceber a letra que falta.

As demais fotos tiradas pelo aluno escolhido era o rosto de algumas das crianças e ele adorou fotografar.



Oficina 9




Nesta nona oficina, após o período das férias, resolvi trabalhar com a turma um jogo que já havíamos feito, com o objetivo de analisar se os níveis de alfabetização das crianças mudaram.

Coloquei a desposição fichas com figuras ou escritas, onde cada criança deveria escolher uma e identificar o que era para dar dicas ao resto da turma para eles adivinharem.
Quando todos descobriam, deveriam registrar em sua folha individual - em "segredo" - o desenho e sua forma escrita.

Como já havíamos trabalhado com essas mesmas fichas a identificação ficou mais fácil e notei que são bem criativos nas dicas.

Por fim, contamos o número de letras que cada palavra precisava para ser escrita corretamente e somamos duas a duas.

Como é a primeira semana depois das férias percebi que todos estavam um pouco despersos, mas participaram ativamente.

Após análise das escritas, pude perceber que continuam cada um no seu mesmo nível, apesar de já terem evoluido bastantedesde a primeira oficina. tanto no aspecto da escrita quanto na maturidade.

sábado, 6 de agosto de 2011

Oficina 8

A turma tinha manifestado a vontade de fazer jogos com atividades físicas (como na aula de Educação Física) e atendendo ao pediu deles criei esta oficina juntando o movimento à escrita. Meu objetivo era aproveitar o ótimo espaço externo da escola, no pátio, para realizar as atividades, mas chovia muito. Então dentro da sala de aula criei um circuito com obstáculos, onde a turma deveria ultrapassa-los e chegar ao alfabeto móvel, utilizei as classes, cadeiras e o lixo da sala para montar o circuito e os desafios. Eles acharam o máximo poder usar esses objetos da sala de uma forma diferenciada. Após atravessarem o todo o circuito com suas dificuldades, deveriam com o alfabeto móvel montar a escrita do seu nome. Na segunda rodada, podiam escrever quaisquer palavras que sabiam. Na terceira rodada, como estão em ritmo de festa junina, deveriam escrever alguma relacionada à festa. Como estavam sentados em grupo eles se ajudavam, um opinando na escrita do outro.
A construção das palavras foram superinteressantes, porque cada um com o jeitinho conseguiu escrever o que foi pedido.
Brincar com o corpo, ultrapassando objetos, pulando, subindo, se movimento e tendo o concreto como artificio para a escrita motivou todos a participarem neste dia chuvoso ampliando ainda mais a vontade de escrever.

Oficina 7


Com essa sétima oficina meu objetivo foi criar hipóteses para leitura e escrita de palavras, pois a professora titular da turma enfatiza bastante a leitura e como criamos um trabalho paralelamente, considerei importante abordar esta questão na oficina. Então levei diversas fichas com palavras escritas desde monossílabas até polissílabas para desafiá-los no jogo de hoje.

As fichas estavam dispostas na mesa viradas com a escrita para baixo. Dividi a turma em grupo misturando os níveis de alfabetização. Cada criança do grupo escolhia uma ficha e tinha que lê-la em voz alta para todos da turma (este momento foi gravado). Os demais deviam tentar escrever a palavra do jeito que sabiam e fazer o desenho da mesma em sua folha de registros.

Algumas crianças não conseguem neste momento fazer a leitura, por isso, respeitando seu nível, pedi para que soletrassem as letras da palavra e assim podiam pedir auxilio para os outros integrantes do grupo.

Com isso, foi perceptível que apenas três crianças das vinte e duas presentes ainda não conseguem ler. Nos registros feitos, pode-se notar que como estavam em grupo, houve uma “colinha”, o que é muito bom, pois é um sinal que sabem trabalhar em grupo. Podia-se ver que discutiam quais letras usar e assim desenvolvem aprendizados juntos. E a fala de uma das crianças me chamou atenção, afirmando que “ler é muito mais fácil que escrever”.

Oficina 6




Nossa sexta oficina foi conduzida pelo método sintético-silábico, onde meu principal objetivo, entre outros, era perceber como cada criança individualmente responderia ao estímulo de “descobrir” palavras a partir da sílaba inicial. Após ouvir inúmeras vezes durante as aulas da faculdade que as crianças aprendem a ler e escrever com palavras significativas, que são do seu cotidiano, resolvi utilizar o nome próprio das crianças para realizar o jogo de hoje.

O jogo era composto com fichas com os nomes das crianças da turma e um envelope que tapava esta escrita.

Começamos o jogo falando sobre o nosso nome (se gostava ou não, o porquê deste nome...) e depois a cada rodada era escolhida uma ficha que era colocada dentro do envelope. Então era mostrada a letra inicial da palavra e após a sílaba. Como todos já reconhecem as letras, sem problemas diziam o nome da mesma e todos se esforçavam para “montar” a sílaba. Depois se dizia o nome que acreditavam que estava ali, e aos poucos eu ia mostrando as outras sílabas até aparecer a palavra completa com o nome de uma das crianças.

Na sala de aula há um mural onde estão escritos os nomes de todos da turma, então era possível consulta-lo para descobrir qual o nome que estava escondido no envelope.

Por fim, cada um pode fazer um desenho, ou uma foto como as crianças chamaram, para dar a um colega da turma.

O jogo fez com que todos da turma participassem ativamente. Uma das crianças disse “que esse jogo foi o mais legal que a gente já tinha feito, porque tinha o nome de todo mundo” - comprovando que quando se utiliza algo significativo à turma toda se envolve no aprendizado.

Oficina 5

O jogo de hoje foi uma continuação da oficina três, onde foi utilizado o método analítico da palavração.

Cada criança ganhou uma folha na qual haviam alternativas variadas de palavras e uma delas com a escrita correta correspondendo ao desenho da figura da ficha.

Ficaram dispostas na mesa as fichas com figuras diversas e em cada rodada uma era sorteada e as crianças deviam, então, assinalar com um X a alternativa correta.

As crianças adoraram o jogo e se pode perceber que o fato da palavra já está ali escrita e eles só deviam identificar à correta, fez com que o jogo fosse mais rápido, por isso, desafiei a turma a tentar formar frases com as palavras. O que bem difícil, pois os níveis de escrita da turma são diversos, cada um fez do modo que achava que era, uns escreveram frases completas com significado, outros palavras soltas só para completar e alguns nem tentaram. Um aluno disse que “ler é mais fácil que escrever”. Quase todas as crianças acertaram todas as palavras, só aqueles que realmente não conhecem as letras do alfabeto ainda, não conseguiram realizar o jogo. Quem já está no nível alfabético não gosta mais de fazer os desenhos respectivos a palavra.


Oficina 4

Hoje a oficina foi realizada utilizando o método de Linguagem total, que consiste em partir do todo (texto), para depois as palavras e por fim para as letras do alfabeto. Meu objetivo com a contação da história “Sofia descobre as letras – Adri Weber” era através do lúdico observar como as crianças reagiam ao pensar/conhecer as palavras do texto contado.

Então as atividades foram divididas da seguinte maneira:

1)      Contação da história;

2)      Diálogo sobre a mesma (personagens, o que contava, o porquê desta história, se gostaram ou não...);

3)      Escolha coletiva de três palavras que foram ditas durante a leitura da história;

4)      Escrita destas palavras no quadro e no cartaz para expor na sala e cada um registrava em uma folha também;

5)      A partir de cada letra utilizada para escrever as palavras, pensar em quais outras mais de pode escrever com a letra inicial.

Contextualizar, usando a história, fez com que mesmo as crianças não conhecendo a escrita de todas as palavras, quisessem saber e aprender como se escreve.

A turma trabalha bem em grupo, fizemos votação para a escolha das palavras, que foram: URSINHO, LIVROS e SOFIA. Conversamos sobre as palavras e juntos chegamos a conclusão de como cada uma era escrita. Depois cada um pode escolher a palavras que quisesse para completar as letras iniciais. Eles se ajudavam trocando palavras, um auxiliando o outro, valia “colar” do alfabeto e dos cartazes da sala. A turma se divertiu realizando o jogo e com certeza aprenderam muitas palavras ampliando o seu vocabulário. O cartaz produzido ficou exposto na sala para auxilia-los quando preciso.


Oficina 3

 A terceira oficina realizada com a turma 23 teve como principal objetivo fazer com que eu pudesse identificar em qual nível alfabético cada criança está, pois desde modo será mais fácil mediar às aulas a partir do que cada um sabe previamente.

Para o jogo de hoje foram utilizadas fichas com figuras variadas, onde a cada rodada eu escolhia uma e dava dicas sobre o que estava ali. Esta parte de adivinhação prende as crianças ao jogo, o fato de poderem falar sem medo de errar dá confiança e entusiasmo a brincadeira. A turma é super participativa e adoram desafios, então, todos queriam ao mesmo tempo dizer o que estava na figura a partir da dica dada.

Após a descoberta da ficha, o desafio era “transformar” aquele desenho na palavra escrita. E esta parte me anima muito, pois é possível perceber o quanto todos, a partir do que sabem neste momento, se esforçam e dão o seu jeito de escrever a palavra. Uns pronunciam várias vezes a palavra e dai escrevem, outros consultam os cartazes da sala para ver se as palavras estão lá.

Portanto, após analisar a escrita que eles produziram se pode notar que a turma está em níveis diferentes, e uma grande evolução já me deixa feliz, nenhuma criança confunde mais as letras e os números.



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Oficina 2

Hoje minha proposta com as crianças da turma, era fazer com que elas percebessem que as letras tem nome e sons diferentes e que quando conhecemos o som a forma de escrever fica ainda mais simples.
Por isso, juntos falamos o alfabeto e repetimos muitas vezes o som que cada letra produz. As crianças acharam muito engraçado, pois em algumas letras é preciso fazer um tipo de careta...
Então a atividade foi:
*No chão estavam espalhadas várias cartelas com figuras diversas, cada criança deveria escolher uma;
*Depois falava o que tinha na sua cartela e tentava descobrir através do som na fala, a letra inicial da palavra;
*Com isso, pegava no alfabeto móvel a letra correspondente e por fim fazia o desenho no cartaz do alfabeto que criamos para expor na sala.
*Mas também todos deveriam registrar os desenhos e a letra inicial individualmente na sua folhinha.

Com esta proposta, além de várias outras coisas, foi possível perceber que através do som da letra fica mais fácil saber qual a letrinha a usar para escrever uma palavra específica. A professora titular da turma usa bastante essa metodologia do som da letra, por isso as crianças já reconhecem melhor e identificam com facilidade as letras e já reconhecem também a escrita de algumas palavras.