quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Oficina 10

Para hoje, resolvi levar jogos variados para brincar com as crianças, além disso um aluno foi escolhido para fotografar o que estamos fazendo.

Os jogos foram:

1) Lince: consiste em um tabuleiro com as letras do alfabeto maiúsculas e minúsculas. Cada jogador era representado por uma cor de tampinha e a cada três letras retiradas do envelope deveria encontrar a letra correspondente no tabuleiro.

2) Quebra- cabeça secreto: as crianças deveriam "descobrir" a letra inicial das palavras e montar a imagem do quebra- cabeça.

3) Jogo das palavras: um tabuleiro com o alfabeto em ordem, joga-se o dado e anda-se o número de casas correspondentes. Onde parar deve escrever uma palavra que inicia com aquela letra. Ganha que chegar ao fim primeiro e acertar a escrita das palavras.

4) Memória da higiene: jogo com as figuras e sua escrita correspondente.

5) Quebra- cabeça figura/palavra: encontrar a figura e sua forma escrita.

A turma foi dividida em grupos e passaram por todos os jogos durante um determinado tempo. Todos participaram e interagiram entre si.
Na fala das crianças foi possível perceber que o jogo da escrita das palavras foi o perferido pois era mais desafiador. O jogo do quebra-cabeça figura/palavra foi o menos escolhido pela turma, pois já haviam jogado no ano passado. O lince teve a cada grupo uma regra própria. O jogo da memória da higiene virou uma competição de quem era o melhor. O quebra-cabeça secreto foi o mais difícil pois nem todos conseguem ler e perceber a letra que falta.

As demais fotos tiradas pelo aluno escolhido era o rosto de algumas das crianças e ele adorou fotografar.



Oficina 9




Nesta nona oficina, após o período das férias, resolvi trabalhar com a turma um jogo que já havíamos feito, com o objetivo de analisar se os níveis de alfabetização das crianças mudaram.

Coloquei a desposição fichas com figuras ou escritas, onde cada criança deveria escolher uma e identificar o que era para dar dicas ao resto da turma para eles adivinharem.
Quando todos descobriam, deveriam registrar em sua folha individual - em "segredo" - o desenho e sua forma escrita.

Como já havíamos trabalhado com essas mesmas fichas a identificação ficou mais fácil e notei que são bem criativos nas dicas.

Por fim, contamos o número de letras que cada palavra precisava para ser escrita corretamente e somamos duas a duas.

Como é a primeira semana depois das férias percebi que todos estavam um pouco despersos, mas participaram ativamente.

Após análise das escritas, pude perceber que continuam cada um no seu mesmo nível, apesar de já terem evoluido bastantedesde a primeira oficina. tanto no aspecto da escrita quanto na maturidade.

sábado, 6 de agosto de 2011

Oficina 8

A turma tinha manifestado a vontade de fazer jogos com atividades físicas (como na aula de Educação Física) e atendendo ao pediu deles criei esta oficina juntando o movimento à escrita. Meu objetivo era aproveitar o ótimo espaço externo da escola, no pátio, para realizar as atividades, mas chovia muito. Então dentro da sala de aula criei um circuito com obstáculos, onde a turma deveria ultrapassa-los e chegar ao alfabeto móvel, utilizei as classes, cadeiras e o lixo da sala para montar o circuito e os desafios. Eles acharam o máximo poder usar esses objetos da sala de uma forma diferenciada. Após atravessarem o todo o circuito com suas dificuldades, deveriam com o alfabeto móvel montar a escrita do seu nome. Na segunda rodada, podiam escrever quaisquer palavras que sabiam. Na terceira rodada, como estão em ritmo de festa junina, deveriam escrever alguma relacionada à festa. Como estavam sentados em grupo eles se ajudavam, um opinando na escrita do outro.
A construção das palavras foram superinteressantes, porque cada um com o jeitinho conseguiu escrever o que foi pedido.
Brincar com o corpo, ultrapassando objetos, pulando, subindo, se movimento e tendo o concreto como artificio para a escrita motivou todos a participarem neste dia chuvoso ampliando ainda mais a vontade de escrever.

Oficina 7


Com essa sétima oficina meu objetivo foi criar hipóteses para leitura e escrita de palavras, pois a professora titular da turma enfatiza bastante a leitura e como criamos um trabalho paralelamente, considerei importante abordar esta questão na oficina. Então levei diversas fichas com palavras escritas desde monossílabas até polissílabas para desafiá-los no jogo de hoje.

As fichas estavam dispostas na mesa viradas com a escrita para baixo. Dividi a turma em grupo misturando os níveis de alfabetização. Cada criança do grupo escolhia uma ficha e tinha que lê-la em voz alta para todos da turma (este momento foi gravado). Os demais deviam tentar escrever a palavra do jeito que sabiam e fazer o desenho da mesma em sua folha de registros.

Algumas crianças não conseguem neste momento fazer a leitura, por isso, respeitando seu nível, pedi para que soletrassem as letras da palavra e assim podiam pedir auxilio para os outros integrantes do grupo.

Com isso, foi perceptível que apenas três crianças das vinte e duas presentes ainda não conseguem ler. Nos registros feitos, pode-se notar que como estavam em grupo, houve uma “colinha”, o que é muito bom, pois é um sinal que sabem trabalhar em grupo. Podia-se ver que discutiam quais letras usar e assim desenvolvem aprendizados juntos. E a fala de uma das crianças me chamou atenção, afirmando que “ler é muito mais fácil que escrever”.

Oficina 6




Nossa sexta oficina foi conduzida pelo método sintético-silábico, onde meu principal objetivo, entre outros, era perceber como cada criança individualmente responderia ao estímulo de “descobrir” palavras a partir da sílaba inicial. Após ouvir inúmeras vezes durante as aulas da faculdade que as crianças aprendem a ler e escrever com palavras significativas, que são do seu cotidiano, resolvi utilizar o nome próprio das crianças para realizar o jogo de hoje.

O jogo era composto com fichas com os nomes das crianças da turma e um envelope que tapava esta escrita.

Começamos o jogo falando sobre o nosso nome (se gostava ou não, o porquê deste nome...) e depois a cada rodada era escolhida uma ficha que era colocada dentro do envelope. Então era mostrada a letra inicial da palavra e após a sílaba. Como todos já reconhecem as letras, sem problemas diziam o nome da mesma e todos se esforçavam para “montar” a sílaba. Depois se dizia o nome que acreditavam que estava ali, e aos poucos eu ia mostrando as outras sílabas até aparecer a palavra completa com o nome de uma das crianças.

Na sala de aula há um mural onde estão escritos os nomes de todos da turma, então era possível consulta-lo para descobrir qual o nome que estava escondido no envelope.

Por fim, cada um pode fazer um desenho, ou uma foto como as crianças chamaram, para dar a um colega da turma.

O jogo fez com que todos da turma participassem ativamente. Uma das crianças disse “que esse jogo foi o mais legal que a gente já tinha feito, porque tinha o nome de todo mundo” - comprovando que quando se utiliza algo significativo à turma toda se envolve no aprendizado.

Oficina 5

O jogo de hoje foi uma continuação da oficina três, onde foi utilizado o método analítico da palavração.

Cada criança ganhou uma folha na qual haviam alternativas variadas de palavras e uma delas com a escrita correta correspondendo ao desenho da figura da ficha.

Ficaram dispostas na mesa as fichas com figuras diversas e em cada rodada uma era sorteada e as crianças deviam, então, assinalar com um X a alternativa correta.

As crianças adoraram o jogo e se pode perceber que o fato da palavra já está ali escrita e eles só deviam identificar à correta, fez com que o jogo fosse mais rápido, por isso, desafiei a turma a tentar formar frases com as palavras. O que bem difícil, pois os níveis de escrita da turma são diversos, cada um fez do modo que achava que era, uns escreveram frases completas com significado, outros palavras soltas só para completar e alguns nem tentaram. Um aluno disse que “ler é mais fácil que escrever”. Quase todas as crianças acertaram todas as palavras, só aqueles que realmente não conhecem as letras do alfabeto ainda, não conseguiram realizar o jogo. Quem já está no nível alfabético não gosta mais de fazer os desenhos respectivos a palavra.


Oficina 4

Hoje a oficina foi realizada utilizando o método de Linguagem total, que consiste em partir do todo (texto), para depois as palavras e por fim para as letras do alfabeto. Meu objetivo com a contação da história “Sofia descobre as letras – Adri Weber” era através do lúdico observar como as crianças reagiam ao pensar/conhecer as palavras do texto contado.

Então as atividades foram divididas da seguinte maneira:

1)      Contação da história;

2)      Diálogo sobre a mesma (personagens, o que contava, o porquê desta história, se gostaram ou não...);

3)      Escolha coletiva de três palavras que foram ditas durante a leitura da história;

4)      Escrita destas palavras no quadro e no cartaz para expor na sala e cada um registrava em uma folha também;

5)      A partir de cada letra utilizada para escrever as palavras, pensar em quais outras mais de pode escrever com a letra inicial.

Contextualizar, usando a história, fez com que mesmo as crianças não conhecendo a escrita de todas as palavras, quisessem saber e aprender como se escreve.

A turma trabalha bem em grupo, fizemos votação para a escolha das palavras, que foram: URSINHO, LIVROS e SOFIA. Conversamos sobre as palavras e juntos chegamos a conclusão de como cada uma era escrita. Depois cada um pode escolher a palavras que quisesse para completar as letras iniciais. Eles se ajudavam trocando palavras, um auxiliando o outro, valia “colar” do alfabeto e dos cartazes da sala. A turma se divertiu realizando o jogo e com certeza aprenderam muitas palavras ampliando o seu vocabulário. O cartaz produzido ficou exposto na sala para auxilia-los quando preciso.


Oficina 3

 A terceira oficina realizada com a turma 23 teve como principal objetivo fazer com que eu pudesse identificar em qual nível alfabético cada criança está, pois desde modo será mais fácil mediar às aulas a partir do que cada um sabe previamente.

Para o jogo de hoje foram utilizadas fichas com figuras variadas, onde a cada rodada eu escolhia uma e dava dicas sobre o que estava ali. Esta parte de adivinhação prende as crianças ao jogo, o fato de poderem falar sem medo de errar dá confiança e entusiasmo a brincadeira. A turma é super participativa e adoram desafios, então, todos queriam ao mesmo tempo dizer o que estava na figura a partir da dica dada.

Após a descoberta da ficha, o desafio era “transformar” aquele desenho na palavra escrita. E esta parte me anima muito, pois é possível perceber o quanto todos, a partir do que sabem neste momento, se esforçam e dão o seu jeito de escrever a palavra. Uns pronunciam várias vezes a palavra e dai escrevem, outros consultam os cartazes da sala para ver se as palavras estão lá.

Portanto, após analisar a escrita que eles produziram se pode notar que a turma está em níveis diferentes, e uma grande evolução já me deixa feliz, nenhuma criança confunde mais as letras e os números.