sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Oficina 12

Ouvindo o diálogo da turma em alguns dias, percebi que todos gostam de animais, uns tem bichinhos de estimação, outros tem medo e até alergia. Pensando isso e partindo da hipótese de leitura e de escrita criei a oficina de hoje.

Para fazer a aula de uma maneira diferenciada, não usamos as classes como apoio, sentamos no chão e usamos as cadeiras para poder escrever. Isso para as crianças perceberem que um objeto pode ser utilizado da maneira como quiserem, usando a criatividade. E a criatividade era importantíssima para atividade de hoje.

Levei várias fichas que continha à escrita e imagens de animais, cada criança devia escolher uma e fazer a mímica corresponde. Quando a turma descobrisse o que era, então, fariam o registro em suas folhas individuais.

As mimicas foram ótimas, todos tem facilidade na expressão corporal e adoraram o jogo. Analisando as escritas, é possível perceber que apenas quatro crianças ainda não estão na hipótese alfabética, os demais cometeram pequenos errinhos nas dificuldades ortográficas. A turma evolui junto a cada dia.

Oficina 11

Para a oficina de hoje, resolvi levar dentro da bolsa mágica uma surpresa para a turma. Algo no qual me pertence e eu gosto muito. As crianças ficaram loucas para saber o que era, mas antes contei que para aquilo que estava ali, nós íamos construir juntos uma história.

E para construir esta história precisávamos saber o que é preciso para contar uma história e fomos elencando de acordo com que iam falando:

PALAVRAS/ LETRAS - CANETA/ LÁPIS – PAPEL – BORRACHA – CRIATIVIDADE – ATENÇÃO – DESENHOS – PERSONAGENS – AUTOR - TÍTULO

Isso mesmo, o mínimo para começar a escrever uma história.

Então comecei a mostrar pequenas partes do que havia dentro da bolsa mágica. Primeira mostrei um pouco de lã, depois uma fita vermelha, por fim um pedaço de tecido azul e outro branco. E eles iam chutando o que era: Bruxa, Pipa, Palhaço, Roupa até que um dos meninos acertou dizendo que era uma Boneca parecida com o Emília do Sítio do Pica Pau Amarelo, ou seja, de pano. Tirei da bolsa e todos puderam tocar olhar e revirar.


A turma estava muito agitada, foi preciso parar muitas vezes para que se concentrassem na atividade proposta, e então começou a discussão sobre o que íamos contar na história, os meninos queriam terror, as meninas queriam princesa, mas após decidiram por uma boneca que falava, e a história ficou assim:

A BONECA GISELE
AUTORES: TURMA 23
ERA UMA VEZ UMA BONECA BONITA CHAMADA GISELE.
ELA GOSTAVA DE FLORES E DE ESTUDAR. UM DIA FICOU MUITO DOENTE E NÃO PODIA IR NA ESCOLA E ENM PEGAR FLORES.
NO DIA 5 DE OUTUBRO, ELA FOI NO MÉDICO COM A MÃE E DESCOBRIU QUE TINHA UM BICHO DE PÉ.
ENTÃO O DOUTOR TIROU COM A AGULHA E ELA CHOROU.
NO DIA SEGUINTE, O PÉ DA GISELE SANGROU, A MÃE FEZ CORATIVO, DEU UM BEIJO E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.

Eles iam falando e eu registrava a escrita no quadro. Então, entreguei uma cartolina para cada grupo e eles deviam registrar a história como quisessem, de um modo que todos que olhassem conseguissem entender. Os grupos foram bem heterogêneos, um deles apenas desenhou a boneca, outro desenhou e escreveu o nome da história com os autores, o terceiro grupo desenhou qualquer coisa e tentou copiar a escrita do quadro, outro escreveu a história bem colorida e o último grupo desenhou em detalhes e escreveram toda história.



Portanto, usando o método analítico global pude criar uma história em conjunto, estimular a criatividade e desenvolver a sequencia de uma história, com ideia de começo, meio e fim.