segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O ENSINO PRAZEROSO

Durante o período de escolarização somos apresentados a um mundo novo, repleto de novidades e assuntos que nos deixam cada dia com mais vontade de aprender.
O livro “Acervos Complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental” levam o professor a refletir sobre diversas maneiras de introduzir um tema de estudo em sala de aula e, além disso, dá dicas e sugestões de livros que possam ser utilizados.
São destacados nesta obra que no 1° ano cabe ser utilizado com os alunos livros que envolvam a parte da alfabetização, assim como livros com diversas linguagens. No 2° ano além da alfabetização já devem ser inseridos livros que enfocam os diferentes conteúdos desta faixa etária e, portanto, no 3° ano já se trabalha com os livros específicos para cada matéria.
Então, destacarei aqui, quais os assuntos mais pertinentes que devem estar presentes na esfera escolar nestes primeiros anos:
*CIÊNCIAS: - considerar a relação da ciência e tecnologia na qualidade de vida da atual sociedade;
                         - compreensão da criança sobre o mundo que a cerca e sobre si mesma (ciclo da vida, sentidos);
                         - noção da diversidade de seres vivos, sua importância para os ambientes naturais, percepção das semelhanças e diferenças entre eles;
                         - desenvolver noções básicas de saúde e cuidado com o corpo;
                         - noção de respeito em relação ao ambiente;
*MATEMÁTICA: - levar os alunos a pensar como se podem resolver problemas;
                         - trabalhar com material concreto, grandezas, medidas, números, lógica, cálculos;
                         - organizar/coletar dados, construir gráficos, fazer comparações;
                         - interação espacial através de formas geométricas, localização, dobraduras;
*HISTÓRIA: - levar em conta os conhecimentos da própria vida com os fatos importantes;
                         - para viver em sociedade é importante perceber as experiências do homem ao longo do tempo;
                         - compreender o passado a partir de referências do presente;
                         - noção do tempo cronológico, trabalhar com calendários, palavras como ontem, agora, amanhã;
                         - valorização das diversas culturas, filmes, danças, histórias familiares;
*GEOGRAFIA: - observar/reconhecer as manifestações da natureza, a apropriação e transformação dela pela ação coletiva do grupo social;
                         - relações sociais com diversas pessoas para ampliar horizontes culturais;
                         - ampliação de espaço físico;
                         - utilizar livros, mapas, maquetes, matérias recicláveis, brincadeiras, imagens para melhor conhecimento;
*LÍNGUA PORTUGUESA: - diversificar o modo de fala e comunicação, aumentar o vocabulário;
                         - trabalhar com diferentes leituras/gêneros (literatura infantil, parlendas, poemas, poesias, músicas, rótulos, jornais...);
                         - letramento de forma lúdica;
                         - utilizar letras, memorização de palavras;
                        - desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita.
*ARTES:        - contextualização histórica, cultural e estética de diversas linguagens;
                         - leitura de texto artístico e estético;
                         - construção, produção e expressão;
                         - artes visuais: promover a aprendizagem quanto à pesquisa e experimentação; imagens fixas ou em movimento (luz, cor, colagem, textura, desenho)
                         - artes cênicas: experimentar os movimentos do corpo, observação dos diferentes ritmos, uso de instrumentos musicais, ouvir e respeitar músicas de diferentes etnias; teatro, dança, música.
Todos esses temas além de importantíssimos para o conhecimento das crianças devem ser abordados de forma intuitiva desde o início da formação escolar, respeitando o momento de todas as crianças, sem desestimular a aprendizagem. Podemos observar que todos os assuntos se entrelaçam em alguns instantes, portanto, não é necessário trabalhar com as áreas do conhecimento em momentos distintos, quando se estuda um caso se utiliza de todas as “matérias” para conhecer o assunto. O livro “Acervos Complementares” nos mostra, ainda, inúmeras publicações literárias que auxiliam o professor a promover o ensino prazeroso.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AULA PRÁTICA

Após alguns meses lendo, observando, pesquisando, pensando e questionando as diferentes formas de aprendizagens das crianças, nos foi proposto realizar uma intervenção em sala de aula com duas turmas de 1° ano.
A aula deveria ser algo interessante e significativo para os alunos. Segundo o livro A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos (p.8), a prática de ensino adequada, deverá ser validada e reconstruída a partir do conhecimento que se tem das crianças e dos objetivos do conhecimento, por isso, chegamos a conclusão que utilizar o nome de cada um poderia ser de grande valia.
Portanto, nosso plano de aula foi o seguinte:

DA MALA SAI DE TUDO!
Objetivos: - Identificar/ Reconhecer o próprio nome e local onde nasceram;
                   - Criar espaço para incentivar a imaginação, pensamento e oralidade;
                   - Explorar a motricidade fina;
                   - Associar objetos aos seus nomes.
Atividades:
1) De dentro da maleta surpresa iremos tirar nossos nomes e iremos conversar sobre como é e como se escreve o nosso nome, além de pensar em outras coisas que iniciam com a letra do nome.
A proposta, então, é que cada um encontre em revistas as letras que formam o seu nome, montando uma “plaquinha”.  E que pensem em objetos que também iniciem com esta letra.
2) No chão, colocaremos o mapa do Rio Grande do Sul e com a plaquinha feita anteriormente, identifiquem onde cada um nasceu. Criaremos, então, a legenda deste mapa.
3) Além das pessoas, as coisas também têm nome. Portanto, iremos retirar de dentro da maleta diversos objetos, que os alunos deverão nomear, então, entregaremos o jogo de fichas com as figuras e o nome desses objetos e os grupos terão que encontrar os pares e montar o quebra-cabeça.
Com a mala conseguimos estimular a imaginação das crianças e era visível nos reflexos dos seus corpos que estavam ansiosos para saber o que poderia sair lá de dentro. A cada objeto que tirávamos, o sorriso dos rostos ia aumentando e queriam ver o que mais era capaz de sair de lá. Esta foi uma grande forma de explorar o imaginário de cada um.
Durante o decorrer da aula, podemos observar que todos sabiam a ordem das letras para formar seu nome, também não tiveram dificuldade em procurar, recortar e colar. Neste processo todos iam se ajudando.
A segunda tarefa, de identificar no mapa o lugar onde nasceram, pode-se notar que todos sabiam o nome da cidade, porém nunca tinham se dado conta que mesmo todos agora em Osório, poderiam ter nascido em outros lugares e que estes lugares eram bem próximos da cidade onde moram. Construir a legenda nos levou a um gráfico e a contagem de quantos colegas nasceram em outros municípios.
A última atividade foi a que todos gostaram mais e puderam interagir em grupo. O jogo do quebra-cabeça dos nomes e dos objetos, levou ao raciocínio lógico e rápido, eles montavam, desmontavam, liam, “adivinhavam” pelo desenho, compartilhavam com os colegas, não queriam mais parar de jogar. Como nos afirma o livro Acervos Complementares: as áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental (p.11), com a curiosidade infantil, o jogo, e muitas vezes, a ficção permitem ao aluno um acesso lúdico e interdisciplinar ao objeto de ensino- aprendizagem em questão.
Portanto, a aula ocorreu como o planejado e foi gratificante verificar como cada um reage à determinada atividade e que explorando o pensamento das crianças podemos propor quaisquer atividades que tudo será correspondido.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Educação Infantil

Considerando que a Educação Infantil tem um papel importante em nossa sociedade atualmente, devemos nos preocupar em saber quais são as principais funções desta educação, para atender a tantas crianças que desde os primeiros dias de vida até aproximadamente os seis anos participam desta vida escolar.
A Educação Infantil precisa de profissionais qualificados para trabalhar, pois é nessa fase que as crianças adquirem conhecimentos sobre o mundo no qual estão inseridos. Portanto, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, descreveu algumas das funções que devem ser asseguradas às estas crianças:
1) Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, confiante em suas capacidades e percepção de suas limitações;
2) Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
3) Estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
4) Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, interagindo com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
5) Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente, valorizando atitudes que contribuem para sua conservação;
6) Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
7) Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
8) Conhecer algumas manifestações culturais, de interesse, respeito e participação, valorizando a diversidade;
9) Propiciar um ambiente rico em experiências necessárias ao desenvolvimento físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (educar e cuidar);
10) Promover a ampliação das experiências e conhecimentos dos alunos, estimulando seus interesses;
11) Estimular a criatividade como elemento de auto-expressão; a construção do conhecimento que inclui necessariamente as idéias de descobrir, de inventar, de redescobrir e de criar;
Sabemos que estas funções são essenciais para que ocorra o desenvolvimento integral das crianças pequenas, porém nem sempre são respeitadas ou cumpridas nas escolas de Educação Infantil. Cabe ao professor, destacar seu papel de educador para proporcionar uma melhor educação para seus alunos, utilizando metodologias e projetos significantes que enriqueçam o seu trabalho. As crianças pequenas que em algumas vezes foram vistas como incapazes, quando estimuladas e amadas podem, com certeza, crescer a cada pequena vivência que tenham na escola.


Referências:
Disponível em: http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/educ_infantil.jsp?ACAO=acao4, acesso 28/11/2010.
Disponível em: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2009/02/atividades-de-discriminacao-visual.html, acesso 28/11/2010.
Disponível em: http://www.lardemaria.org.br/conteudo/_objetivos1.htm, acesso 28/11/2010.
Disponível em: http://amoaeducacaoinfantil.blogspot.com/2009/01/objetivos-gerais-para-educacao-infantil.html, acesso 28/11/2010.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A compreensão da escrita

Aprendemos construindo e, para construir, temos que pensar, é o que destacam as autoras do artigo “Concepções de Alfabetização, Leitura e Escrita”. Vaz, Moraes e Rodrigues (2008) afirmam que as crianças vão descobrindo as propriedades da escrita através de um processo construtivo e o desenvolvimento da escrita varia de criança para criança.
Nas séries iniciais de alfabetização, as crianças se apropriam de que há diferenças entre desenhos, letras e números e este conhecimento é o primeiro passo para a compreensão da escrita.
O professor nesta fase deve ser o mediador e deve identificar como cada criança aprende. É importante integrar neste momento, o conhecimento espontâneo da criança ao ensino, dando maior significado a escrita inicial, por isso o professor deve estimular a escrita através do nome, de bilhetes e contação de histórias.
Portanto, as autoras ainda destacam que aprende-se quando se quer aprender e só se aprende o que é significativo, ou seja, conhecer é descobrir e construir, não é copiar. Levar as crianças a pensar sobre a sua realidade remete a aprender a escrever e ler a partir de um concreto. Portanto, pensando e construindo é que os alunos criam hipóteses e compreendem a escrita convencional.  

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Aprende-se a gostar de ler na escola para se ler fora dela


Pesquisando sobre leitura me deparei com o artigo “A Importância da Leitura nas Séries Iniciais”, de Izaides Pereira, onde a autora destaca que o método que o professor utiliza para formar leitores ainda é escasso e que com isso os alunos acabam por não gostar de ler, porém também salienta que o gosto do professor pela leitura estimula a formar alunos leitores autônomos, criativos e críticos.
O fato de o professor ser uma referencia para os alunos, pode ter relação com que eles venham a gostar, por exemplo, se o professor gosta de indagar os alunos, eles também serão questionados, assim como se o professor lê, gosta de ler em aula e estimula os alunos à leitura há uma maior possibilidade de formar crianças que também de sintam desafiadas a realizar essa atividade.
Quando os professores se propõem a trabalhar com leitura desde o inicio do período escolar pode-se verificar que as crianças além de adquirir o hábito pela leitura serão capazes de aprendizagens ainda mais ricas.
A literatura infantil é importante, pois estimula o imaginário, responde dúvidas, potencializa ideias e instiga a curiosidade, então, os alunos passam a querer ouvir histórias e a ter vontade de poder ler sozinhos a aqueles livros que os rodeiam na sala de aula e na biblioteca da escola.
Portanto, quando o professor gosta de ler e passa isso a seus alunos, o ler não se refere a um ato mecânico, sem a preocupação de buscar significados, mas sim a levá-los a aquisição do hábito da leitura, promovendo de maneira lúdica o encontro da criança com o mundo.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

PRÉ-ESCOLA, PRA QUÊ??


No Brasil, a educação vem sofrendo algumas mudanças e pensando em sua melhoria foi acrescentado ao ensino fundamental mais um ano, passando então, de oito séries para nove anos. Este ano a mais contempla as crianças com idade de seis anos, pois como elas são membros da sociedade desde que foram geradas, mereciam ampliar seu espaço e a educação foi quem deu o primeiro passo para que essas crianças pudessem se interar ainda mais do mundo onde estão.
Mas ainda há algumas questões que contrapõem o ensino de nove anos, pois para alguns há uma antecipação indesejável, onde o ler e o escrever equivaleriam a ‘roubar’ o tempo da infância e há outros que acreditam que ensinar a ler e escrever na pré-escola seria uma medida compensatória para os próximos anos.
Mas, segundo o livro “A Criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos” o que podemos destacar é que desde os três anos de idade as crianças já são capazes de desenvolver a capacidade de domínio de signos, atenção e memória, portanto, quando a crianças começam a frequentar a escola aos seis anos já são capazes de dominar também as letras.
Para a pré-escola, então, foi transferido o ensino da escrita, mas uma escrita significante à vida da criança, não algo forçado, pois elas precisam passar por um ciclo de ações e procedimentos de ensino-aprendizagem que as leve a construção do conhecimento, não a coisas processadas e prontas.
Cabe ao professor da pré-escola adequar a sua proposta pedagógica de acordo com seu grupo de alunos, levando em conta a cultura e a individualidade de cada um, pois este trabalho deve desenvolver o cognitivo e cultural de cada criança. Como afirma Soares (1998) é possível participar do letramento mesmo sem ter o domínio do sistema da escrita, basta levar a criança a conhecer mais profundamente o seu mundo. E a pré-escola é um lugar especial que acolhe a todos e os leva a desenvolver-se como ser social.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

...A importância da Língua Portuguesa...

           Após a leitura e ao debater com minhas colegas sobre o PCN da Língua Portuguesa, podemos observar que ele tem como objetivo orientar o Professor sobre o que se deve realizar com a leitura, escrita e oralidade em todos os anos, mas aqui nos detemos aos anos iniciais.
           O PCN leva em consideração a língua de cada aluno, para que a partir disso possamos ensinar aquilo que ele ainda não sabe sobre ela. É com esse intuído que no espaço escolar devemos proporcionar diferentes situações de comunicação, utilizando diferentes linguagens e meios para fazer com que as crianças adquiram e construam seus conhecimentos, fazendo isso através do pensamento lógico, usando a criatividade, intuição e sendo capaz de resolver problemas.
          A escola deve, portanto, viabilizar às crianças todos os tipos de leituras possíveis. Textos com gêneros variados e com portadores diversos, tanto na sala de aula ou na  Biblioteca permitem o contado direto do aluno com o letramento. Cabe ao professor selecionar os livros e orientar os alunos para então promover leitura autônoma, pois ao manusear livros, revistas, jornais, panfletos ou ainda ao ver slides, fotos e poder digitar no computador, as crianças já estão se introduzindo e compreendendo o sentido das mensagens orais e escritas. 
          Portanto, escrever palavras, frases e textos (de acordo com cada nível), fazer rodinhas de conversas, realizar atividades de leitura faz com que as crianças comecem a se reconhecer como seres sociais capazes de participar do mundo letrado e por si desafiados a aprender mais a cada dia.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Hoje, dia 6 de outubro de 2010, começa virtualmente nosso trabalho do PIBID!!!
Vamos começar pensando sobre leitura, utilizando o PCN de Lingua Portuguesa...
Boa leitura!!!