quinta-feira, 31 de maio de 2012

Oficina 3





Para a oficina-atividade de hoje o recurso utilizado foi o notebook. Levei para a sala de aula meu notebook pessoal, pois a escola utiliza a sala de informática em quase todos os horários da tarde e também porque achei pertinente proporcionar o uso de um computador móvel.

Para começar, identificamos as peças do notebook e vimos quem já havia usado ou não. Apenas 5 dos 19 nunca haviam usado esse tipo de máquina. A turma ficou ansiosa para utilizá-lo e como atividade usamos o paint como ferramenta. Então, cada criança sorteava a foto de um colega (aquela tirada na oficina-atividade anterior) e usando a criatividade e o mouse deveriam representar o colega em forma de desenho. Depois do desenho pronto, com minha ajuda, salvavam a foto com a escrita do nome do colega.

Enquanto isso, sentados em duplas, a proposta era conhecer um pouquinho mais nosso colega, respondendo a uma ficha que continha perguntas sobre: nome, idade, nome do pai, da mãe, dos irmãos,  o que gostava e o não gostava de fazer, qual cor e comida proferida. A turma apresentou grande dificuldade em ler o que estava sendo perguntado, mas responderam fazendo a escrita de acordo com a hipótese que achavam coerente para naquele momento. Uns usaram as cores para representar, ou até desenhos e a escrita ficou em grande maioria representa por letras para sílabas.

A foto revelada foi anexada no mural e ficou combinado que o desenho do paint após impresso também constituirá o mural.

Na conversa sobre o uso do paint para desenho, uns falaram que foi bem fácil, outro menino disse que é muito difícil usar porque o mouse é sensível, outro colega complementando disse que assim o desenho ficava torto e grande. A turma gostou da proposta!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Oficina 2


Continuando a proposta de identidade e (re)conhecimento da escrita do próprio nome e dos colegas, para hoje foi inserido como recurso o uso da câmera digital.

A atividade era sortear o nome de um colega do Jogo do Envelope, identificar pela escrita quem era. Após com a câmera digital, tirar uma foto deste colega, do jeito que quisesse: de pé, sentado, perto de alguma coisa, segurando um objeto, trocando de lugar ou em sua classe mesmo. E por fim, desenhar esse colega e junto ao mural coletivo escrever o nome (com o auxilio da ficha com o nome ou não) no lugar onde estava a letra inicial.

Como já havíamos trabalhado com as fichas na oficina-atividade anterior, quase todos conseguiram identificar qual era a escrita, alguns não conseguem ainda ler as sílabas ou saber qual letra é, mas já decoraram como se escreve o nome e certos colegas, pois no primeiro ano da alfabetização a professora utilizou bastante a escrita do nome próprio. A ficha auxiliou muito no momento da escrita no mural, porque não deixou que esquecessem das letras que “precisavam usar”.

O uso da câmera digital foi usada como artificio para que observassem as características dos colegas, quem usava a câmera para fotografar, tomava cuidado e focava bem no rosto do colega. Quem era fotografado, ficava com muita vergonha, sendo que todos não quiseram nem trocar de lugar, nem fazer nada, ficaram em suas mesas. A turma falou que já usam a câmera em casa ou tem no celular, assim esse recurso como se pode observar está ao alcance de todos.

Para o desenho do colega pedi que fizessem o mais próximo possível do que estávamos vendo, cuidando a cor de pele, do olho, do cabelo, o penteado, o tipo de roupa do dia, porém não se preocuparam muito com as características. Desenharam como queriam, fazendo a representação sem ser muito fiel, talvez por cansaço ou porque acharam sem sentido.

O mural, então, começou a ser construído e ficou combinado que na próxima oficina-atividade trarei as fotos reveladas para anexarmos.




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Primeira oficina-atividade 2012


Iniciam-se as atividades de oficinas em 2012, agora com uma nova turma de segundo ano da alfabetização. Continuamos a parceria com a professora titular Daiane dos Santos, aperfeiçoando as oficinas realizadas no ano anterior.

Para esta primeira proposta de atividade se pensou em algo muito próximo das crianças, então foi a oportunidade de refazer o Jogo do Envelope, que utiliza a escrita dos nomes das crianças.

Iniciamos com duas dinâmicas, para desinibir as crianças e para reconhecimento dos colegas e por último o jogo.

1°) NOME DO TAPA: formando uma grande circunferência as crianças deveriam esticar uma das palmas das mão. Um aluno era escolhido e ficava no meio. A professora, então dizia o nome de uma das crianças e o colega do centro tinha que encontra-la e bater na mão desde colega. Para esta criança com a palma da mão esticada não ir para o centro da circunferência tinha que, muito rápido, falar o nome de outro colega. E assim, até a criança conseguir bater na mão de um colega, acertando seu objetivo.

2°) QUEM MUDOU? Com as crianças sentadas formando uma circunferência, um aluno era escolhido a se retirar da sala. Enquanto isso trocava-se as crianças de lugar. E o escolhido, que estava na rua, entrava e tentava descobrir quem mudou de lugar. Depois de algumas rodadas a regra era descobrir o que tinha de diferente- com quem ou qual objeto- não estava na roda antes.

3°) JOGO DO ENVELOPE: haviam fichas individuais com a escrita do nome de todas as crianças da turma e um envelope que tapava esta escrita. Em cada rodada era escolhida uma ficha e era mostrada a letra inicial da palavra. A turma então devia dizer quais os colegas possíveis para a escrita daquele nome; depois eu ia perguntando e mostrava a outra letra, formando a sílaba; assim até “descobrirem” o nome do colega que estava no envelope.

Por fim, registramos no caderno o número de letras que precisava para escrever o nome de determinado colega, assim como escrever o nome de colegas que começavam com tal letra.

Todos da turma participaram, uns com mais vergonha e outros não, mas se percebe que todos esforçam-se para tentar ler as sílabas, para formar as palavras. Ainda estão bem no começo de reconhecer as letras e hipóteses de sons das sílabas, mas com vontade de aprender.