No Brasil, a educação vem sofrendo algumas mudanças e pensando em sua melhoria foi acrescentado ao ensino fundamental mais um ano, passando então, de oito séries para nove anos. Este ano a mais contempla as crianças com idade de seis anos, pois como elas são membros da sociedade desde que foram geradas, mereciam ampliar seu espaço e a educação foi quem deu o primeiro passo para que essas crianças pudessem se interar ainda mais do mundo onde estão.
Mas ainda há algumas questões que contrapõem o ensino de nove anos, pois para alguns há uma antecipação indesejável, onde o ler e o escrever equivaleriam a ‘roubar’ o tempo da infância e há outros que acreditam que ensinar a ler e escrever na pré-escola seria uma medida compensatória para os próximos anos.
Mas, segundo o livro “A Criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos” o que podemos destacar é que desde os três anos de idade as crianças já são capazes de desenvolver a capacidade de domínio de signos, atenção e memória, portanto, quando a crianças começam a frequentar a escola aos seis anos já são capazes de dominar também as letras.
Para a pré-escola, então, foi transferido o ensino da escrita, mas uma escrita significante à vida da criança, não algo forçado, pois elas precisam passar por um ciclo de ações e procedimentos de ensino-aprendizagem que as leve a construção do conhecimento, não a coisas processadas e prontas.
Cabe ao professor da pré-escola adequar a sua proposta pedagógica de acordo com seu grupo de alunos, levando em conta a cultura e a individualidade de cada um, pois este trabalho deve desenvolver o cognitivo e cultural de cada criança. Como afirma Soares (1998) é possível participar do letramento mesmo sem ter o domínio do sistema da escrita, basta levar a criança a conhecer mais profundamente o seu mundo. E a pré-escola é um lugar especial que acolhe a todos e os leva a desenvolver-se como ser social.
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