quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

OFICINA 19

A atividade de hoje foi inspirada no Programa Caldeirão do Huck, onde há uma brincadeira chamada SOLETRANDO.


O jogo foi confeccionado pelas crianças da seguinte maneira:


1)      Cada criança escolhia duas palavras para escrever;


2)      Recortavam de revistas as letras que precisavam para a escrita correta da palavra e colavam em um pedacinho de cartolina, formando as cartelas do jogo;


Durante isso, eles iam se ajudando, trocando letras, corrigindo a escrita do colega, emprestando cola e tesoura, procurando até palavras “prontas”. E pensaram em palavras bem diferentes - não havia regra para esta escolha eles só não podiam esquecer nenhuma letra – cola, iguana, globo, máscara, bolo, riqueza e várias outras.




Depois das cartelas devidamente prontas, arrumamos as classes para formar um auditório e de dois em dois eu chamava para o desafio. E assim como no programa, não era possível colar dos cartazes, ninguém podia soprar a resposta e eram dois jogadores por rodada.


As crianças sentavam uma na frente da outra, eu sorteava de dentro do envelope duas palavras quaisquer e lia para uma delas. Então, essa pessoa devia soletrar as letras que eram preciso para a escrita certa da palavra. Depois a turma dizia se estava certo ou não. Se uma criança errasse a palavra estava desclassificada, mas se acertasse continuava e a rodada durava no máximo três palavras por dupla.


Eles ficaram eufóricos, todos queriam brincar ao mesmo tempo e gritavam muito quando o colega soletrava a palavra corretamente. Um jogava com o outro, mas não existia rivalidade, todos queriam participar, não riram das pessoas que não conseguiram naquele momento, o importante era brincar. Não queriam parar de jogar, então o jogo ficou na sala de aula para que eles pudessem usufruir quando possível.



terça-feira, 6 de dezembro de 2011

OFICINA 18





O jogo da oficina de hoje, teve como objetivo o registro da escrita correta de palavras e ainda pensar em palavras diversas.

 O jogo era BINGO, para isso cada criança recebeu uma cartelinha com seis quadrados em branco e devia escrever ali seis palavras que iniciassem com letras diferentes. Ainda receberam uma tirinha de papel que deveriam cortar em seis pedaços para servir como marcadores. A turma escolheu palavras diferentes, mas de escrita simples, apenas uma das crianças quis escrever bullying, porque sabe que sua mãe (uma professora) está trabalhando esse assunto com seus alunos.

Antes de iniciar o jogo conversamos sobre perder e ganhar e eles me disseram que a professora titular já tinha contado para eles “que às vezes a gente ganha e em outras perde, por isso o nome da brincadeira era jogo”. E então, começamos a brincar, eu sorteava uma letra do alfabeto móvel e quem tinha na sua cartela uma palavra que iniciasse com a respectiva letra marcava e ia assim até completar todas as palavras. Nesse momento tinha que dizer bingo e juntos conferíamos se o colega havia marcado tudo certo para ganhar seu brinde. Os brindes foram balões, tictac de cabelo, cola, lápis, régua, giz de cera, piranha, pulseira. E eles se divertiram muito, não queriam mais parar de jogar. A cada rodada havia uma regra, por exemplo, trocamos de cartela com o colega da direita, depois com o de trás, depois com o da esquerda e nessas rodadas ganhavam quem tinha marcado todas as palavras e ainda o dono da cartela que tinha trocado. Também numa rodada, só podia marcar as três palavras de cima da cartela e assim brincamos por muito tempo e eles curtiram bastante prestando muita atenção.

Depois registramos no caderno quantas palavras havíamos escrito, se tínhamos ganhados ou não brinde e o que.

A turma é maravilhosa e faz competição sem problemas.

MOSTRA PEDAGÓGICA



Na manhã do dia 19 de novembro, sábado, ocorreu na escola a Mostra Pedagógica, com o objetivo de expor a toda à comunidade escolar as atividades realizadas durante o ano letivo.

Todas as turmas, de pré a 8° série participaram e puderam mostrar a todos o que aprenderam ou ainda apresentar-se no palco principal da escola demostrando alguma das suas habilidades (dança, teatro, recitar poesias).

Nossa turma expos algumas atividades construídas com a professora titular e no espaço do PIBID colocamos os jogos que brincamos e alguns objetos que serviram de apoio para nossas oficinas. Infelizmente, poucos pais participaram, mas os que vieram puderam assistir as aprendizagens realizadas por seus filhos.



quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Oficina 16 e 17

Utilizando novamente o método de linguagem total, criei a oficina desses dois dias, para que pudessem ampliar seu vocabulário a partir de uma palavra já conhecida. Além disso, o principal objetivo era escrever de forma correta, ou seja, na linguagem universal, as palavras que tivessem escolhido.

Para começar contei que no caminho para a escola havia encontrado uma caixa. Junto à caixa estava uma história com o título de “A Caixa Maluca – Flávia Muniz” e que sozinha fiquei com medo de ver o que estava lá dentro.

Então, a proposta era que cada um colocasse sua mão dentro da caixa para tentar descobrir com o tato o que se escondia ali. Só depois podia mostrar para o resto da turma o que havia tocado.

No inicio, grande parte da turma estava com medo de por a mão na caixa. Eles estavam mesmo testando sua coragem, mas depois que o primeiro colega tirou da caixa um dado, o medo se transformou em muita curiosidade. E com o objeto já descoberto, o desafio era desenhá-lo e escrever em cada espaço a palavra correta. Depois com cada letra pensar em outras coisas que iniciam com a mesma.




Desenho do dado

D

A

D

O


DINOSSAURO


ANEL

DEDO

ÔNIBUS



A turma leva a sério todas as atividades propostas, mas nessa pude perceber que eles queriam saber mais e conseguir pensar em palavras “difíceis de escrever”.

A única regra do jogo era que não se podia repetir as palavras, se escrevesse anel com A, em outro A não podia colocar a mesma palavra. As crianças podiam consultar os cartazes, o caderno e até os colegas.

Em outras rodadas foram tiradas da caixa: escova, meia, óculos, prendedor, tesoura, cola, boneca, caneta, luva, bola, colher e sapo.

Como as letras A, E e O apareceram muitas vezes já estava difícil pensar em objetos que iniciam com elas, então, uma das crianças disse que escrevendo os nomes de pessoas ainda tinham muitas para colocar.

E eles foram bastante criativos, pensaram em palavras muito diversificadas. E assim se viraram testando, olhando, perguntando e principalmente aprendendo muitas palavras novas.




terça-feira, 25 de outubro de 2011

OFICINA 15

Nesta décima quinta oficina utilizei como recurso seis jogos. Esses jogos eram de níveis da alfabetização diferentes, para contemplar a todas as crianças da sala. A turma se dividiu em grupos e a cada rodada, com tempo determinado, podiam usufruir de um jogo. Antes da turma começar a jogar foi exposto todos os jogos e explicada as regras.

Os jogos eram:

1)      Alfabeto móvel: muitas cartas com as letras do alfabeto e os jogadores desafiavam-se entre si. Um escolhia um número e o outro deveria escrever uma palavra com o respectivo número de letras, por exemplo, 9 = BORBOLETA, 3 = LAR. Assim até o tempo se esgotar.



2)      Memória das Profissões: as crianças deveriam encontrar uma profissão e o instrumento utilizado, como por exemplo, músico = violão, jogador de futebol = bola. Ganharia o jogo quem conquistasse o maior número de cartinhas. Em cada peça do jogo, aparece o desenho e a escrita do que é.



3)      Dominó: peças metade com escrita e outra com desenho. É dada três cartas para cada jogador e a primeira é colocada no centro da mesa, sucessivamente deveriam encaixar outra carta que correspondesse ou a escrita ou ao desenho. Ganha o jogo quem terminar primeiro suas cartas.


4)      Quebra-cabeça: cartas de encaixar a escrita com seu desenho.




5)      Encaixe das sílabas: cartas com desenhos e sílabas separadas, as crianças deveriam encontrar as peças até completar a escrita correta da palavra correspondente ao desenho.




6)      Sabonete do alfabeto: cada jogador ganha 26 cartas do baralho do alfabeto (número de letras do alfabeto) e distribui as cartas com a face sem escrita para cima e cria uma ordem em sua mesa. Um jogador, a escolha do grupo, começa o jogo virando uma carta e escorrega como sabonete para encontrar seu lugar no alfabeto, coloca no lugar e vira outra carta. Quando encontra uma carta que já completou passa para o próximo jogador que faz o mesmo. Ganha o jogo quem colocar primeiro as cartas do baralho do alfabeto em ordem correta.


A turma é bastante participa e adora brincar com jogos, eles discutem em grupo as regras e até criam outras. Estão menos competitivos e se auxiliam quando preciso.

O registro da brincadeira foi feita no caderno, onde deveriam responder a essas três questões: *Com quantos jogos nós brincamos? *Qual o nome do jogo que você mais gostou? *Explique como se joga:

Na última questão as crianças tiveram um pouco de dificuldade, não conseguiam escrever aquilo que haviam vivenciado, foi preciso ajuda-los individualmente. Eles me diziam como jogaram e junto íamos escrevendo o modo de jogar. As três crianças que ainda não escrevem, fizeram o registo com o desenho do jogo e a cópia do nome do mesmo.


OBS: as fotos foram tiradas por uma criança da turma.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

OFICINA 14

Em comemoração ao dia das crianças a oficina de hoje foi uma confraternização com a turma de primeiro ano (que tem como bolsista do PIBID a professora Janaina Martins) juntamente com a minha turma de segundo ano. Para estimular a ludicidade entre eles, nos fantasiamos de bruxa e de Emília.

Nosso principal objetivo era o brincar, se divertir, ser criança e para isso criamos uma caça ao tesouro. Esse tesouro estava escondido dentro da sala e para acha-lo era necessário primeiro encontrar as pistas. As turmas se integraram muito bem e foram juntos a caça. Quem encontrava a dica podia lê-la ou pedir para outra pessoa ler. E quando encontraram o tesouro, todos animados, puderam reparti-lo e comer o seu pirulito.

Depois fomos para a pracinha da escola e brincamos enquanto a Professora Janaina fazia lindas maquiagens nos rostos, fantasiando todos do que quisessem.

As duas turmas se divertiram muito e era possível ver o brilho nos olhos das crianças em perceber o quando ser criança é prazeroso e que pode ocorrer em qualquer lugar.



terça-feira, 11 de outubro de 2011

OFICINA 13







Na oficina de hoje resgatei uma brincadeira antiga e muito boa que exercita o raciocínio rápido e a escrita de palavras múltiplas – o jogo do STOP.

A atividade foi realizada em duplas, onde eles próprios se organizaram, fazendo então que os níveis de alfabetização se misturassem. A regra era escrever com a letra sorteada do alfabeto móvel uma sequência de palavras que iniciavam com a respectiva letra. As crianças escolheram para preencher: NOME, BRINQUEDO, COMIDA, ANIMAL E OBJETO.

O jogo foi de participação intensa e era possível vê-los pensando nas palavras para escrever, a dupla se ajudava e a cada rodada um era encarregado a fazer o registro na folha.

As crianças escreveram palavras simples, mas bem variadas, mostrando que possuem um vocabulário mais amplo. Dois alunos, que ainda não conseguem escrever, não queriam realizar a atividade, então os desafiei a fazer um desenho que iniciava com a letra sorteada e ao lado escrever que letra era. Outra dupla começou a inventar palavras quando não tinham uma resposta. Assim, a turma toda participou ativamente.

Após o jogo, como gostam de calcular, a atividade era resolver “continhas” de soma e subtração e com o resultado escrever uma palavra com o respectivo número de letras.

JOGANDO E APRENDENDO!!