Continuando
a proposta de identidade e (re)conhecimento da escrita do próprio nome e dos
colegas, para hoje foi inserido como recurso o uso da câmera digital.
A
atividade era sortear o nome de um colega do Jogo do Envelope, identificar pela
escrita quem era. Após com a câmera digital, tirar uma foto deste colega, do
jeito que quisesse: de pé, sentado, perto de alguma coisa, segurando um objeto,
trocando de lugar ou em sua classe mesmo. E por fim, desenhar esse colega e
junto ao mural coletivo escrever o nome (com o auxilio da ficha com o nome ou
não) no lugar onde estava a letra inicial.
Como
já havíamos trabalhado com as fichas na oficina-atividade anterior, quase todos
conseguiram identificar qual era a escrita, alguns não conseguem ainda ler as
sílabas ou saber qual letra é, mas já decoraram como se escreve o nome e certos
colegas, pois no primeiro ano da alfabetização a professora utilizou bastante a
escrita do nome próprio. A ficha auxiliou muito no momento da escrita no mural,
porque não deixou que esquecessem das letras que “precisavam usar”.
O
uso da câmera digital foi usada como artificio para que observassem as
características dos colegas, quem usava a câmera para fotografar, tomava
cuidado e focava bem no rosto do colega. Quem era fotografado, ficava com muita
vergonha, sendo que todos não quiseram nem trocar de lugar, nem fazer nada,
ficaram em suas mesas. A turma falou que já usam a câmera em casa ou tem no
celular, assim esse recurso como se pode observar está ao alcance de todos.
Para
o desenho do colega pedi que fizessem o mais próximo possível do que estávamos
vendo, cuidando a cor de pele, do olho, do cabelo, o penteado, o tipo de roupa
do dia, porém não se preocuparam muito com as características. Desenharam como
queriam, fazendo a representação sem ser muito fiel, talvez por cansaço ou
porque acharam sem sentido.
O
mural, então, começou a ser construído e ficou combinado que na próxima
oficina-atividade trarei as fotos reveladas para anexarmos.
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