Nossa
última proposta sobre a escrita do nome próprio começou com a colagem do
desenho, feito na paint, no mural que ficou exposto na sala. Eu ia mostrando a
imagem e eles tentavam adivinhar que colega era. Assim ficou muito difícil,
então, fui dando dicas como: a letra inicial do nome, a letra final, a
quantidade de letras que era preciso para escrever o nome... e assim com o
auxilio do cartaz eles iam procurando, interagindo, eliminando alguns nomes e
desta forma fomos anexando as imagens e revendo as escritas. O mural ficou
lindo!
Depois,
propôs as crianças que refizéssemos as fichas de identidade realizadas na aula
passada. Cada um pode escolher uma pessoa diferente, da semana anterior, para
fazer a entrevista. Conversamos sobre como se faz uma entrevista e eles
disseram “um pergunta e o outro responde” e a tarefa era fazer o mesmo, porém
adicionando a escrita para cada resposta. Combinamos que eles deveriam pensar
na palavra que queriam escrever e, se preciso, pedir ajuda do colega. Só não
era preciso ter vergonha ou medo de não conseguir escrever naquele momento.
Percebi,
durante a atividade que eles recorreram menos a minha ajuda e tentavam escrever
com a ajuda do outro. Analisando a escrita das fichas, pode-se notar que como
fizeram com mais calma e pensando mesmo sobre os sons e os tipos de letras,
fizeram menos desenhos e colocaram mais letras para formar as sílabas, além
disso, grande parte deles conseguiu escrever as palavras completas.
Por
fim, eu sorteava uma das fichas e lia a eles sem falar o nome do colega e todos
deviam adivinhar quem era. Foi uma festa, as particularidades de cada um, fez
que a conversa afirmasse o quanto somos diferentes. Uma menina disse “que cada
um é como quer e nasceu” e desta forma além de desafiá-los a novas escritas conhecemos
melhor os colegas da turma.